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Experimentando a arte contemporânea no Inhotim

A arte já passou por um enorme processo de evolução. Esta não foi pura e simplesmente uma evolução linear, na qual métodos antigos são de tempos em tempos substituidos por aqueles mais modernos e eficientes, mas sim um complexo percurso de redescobertas e reinvenção de si mesma. Uma história que nos ajuda a entender a atualidade artística em que vivemos.

Depois de atravessar períodos em que simplicidade e exagero, classicismo e modernismo, religiosidade e paganismo, se revezaram em importância, ou seja, praticamente tudo já foi considerado como ponto central da arte, quais novidades a arte contemporânea poderia nos trazer?

Um parque numa cidade pequena como abrigo para grandes obras de arte nacionais e internacionais para começar. Além da maravilhosa natureza, o parque tem que ser capaz de conduzir naturalmente os visitantes por entre as galerias que ali se escondem, proporcionando vistas únicas.

Cada galeria é única, singular, se destacando uma da outra. Porém nem mesmo as maiores contradições ali apresentadas pela arte são capazes de afetar o conjunto, neste caso chamado Inhotim, espelho de como vivemos na atualidade.

O que a contemporaneidade traz para o observador é uma reflexão sobre a ordem e o significado de coisas que muitas vezes nos passam despercebidas no dia a dia.

A natureza esta paralizada, transformada em arte.

Uma aura branca no meio do jardim ou uma cambalhota a 4 pernas. Aonde os artistas arrumam tanta inspiração? Podemos tentar entender, ler explicações, criar hipóteses... Mas o melhor é poder sentir e participar da arte proposta.

Uma coisa é certa, a arte contemporãnea tem a habilidade de nos mostrar pontos de vista totalmente diferentes e surpreendentes de nós mesmos ou do mundo que nos cerca.

Teste pré-intervenção oficial

Nem tudo foi fácil na preparação da nossa intervenção... tivemos que carregar muito peso! Junto com o pessoal responsável pelo Radamés, "nossa pré-intervenção" consistiu na retirada de todos os movéis e objetos do DA por um dia, sendo esses instalados no laboratório.

Resultado: atraímos a curiosidade do turno diurno e recebemos, principalmente, muita reclamação da parte dos usuários do sofá e da sinuca...

Pelo menos fizemos nossa turma e nosso trabalho mais conhecidos na EA!

Intervindo no DA

Fonte de inspiração

Video de 1981, tempo em que todo sábado havia um grande almoço na EA.

Feitos

• Bancada de bar, nossa queridinha construida na oficina de marcenaria

E também a melhoria na iluminação, que aparece refletida no vidro da porta, outra conquista.

Agradecimento ao pessoal dos Serviços Gerais da EA.

• Campanha do CD

Preparação

Funcionamento

Agradecimento especial a todos os doadores

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Originando a Campanha do sófá

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• Lixeiras

Será que o lixo continua despercebido?

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• Maior mobilidade = rodinhas!

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• Inauguração
  
  
  
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• "Nova cantina"

Obrigada Dona Leila!

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Obrigada grupo!!!

A inundação do laboratório

Para a leitura do texto "A máquina de morar de Jacques Tati: a casa positivista": definição de POSITIVISMO

O Positivismo é uma corrente filosófica do começo do século XIX nascida na França. O principal idealizador do positivismo foi Augusto Comte, criador da teoria dos 3 estados do conhecimento humano. O positivismo defende que o terceiro estado, ou seja, o conhecimento científico, é a única forma de conhecimento verdadeiro. A ciência é superior a todo o resto.

De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos. O método científico compreende 4 etapas: observação, matematização, suposição e experimentação. Os positivistas não consideram os conhecimentos ligados as crenças, superstição ou qualquer outro que não possa ser comprovado cientificamente. Para eles, o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos, sendo que as ciências podem ser classificadas em 5 áreas: Astronomia, Física, Química, Biologia e Sociologia.

O Positivismo pode ser considerado uma reação ao Romantismo e ganhou força na Europa na segunda metade do século XIX e começo do XX, período em que chegou ao Brasil.

Aulas de desenho de observação

Ambiente Externo - Escola de Arquitetura

Ambiente Interno - Laboratório de Informática

DIAGNÓSTICO Laboratório Radames

Aspectos históricos

Esse espaço não foi inaugurado com a primeira parte do prédio da Escola de Arquitetura, inaugurada na década de 50. No início da década de 60 o local em questão era utilizado como campo de futebol e a inauguracão da nova ala do edifício, a terceira do complexo a ser construida e onde se encontra o laboratório, aconteceu em 67.

Mais precisamente a sala em análise era usada como almoxarifado, divido em 2 salas menores. Após sua construcão, a primeira reforma do local foi feita pelo professor de projeto Álvaro Drummond. Esse projeto faz parte da adequação das instalações da UFMG para o recebimento dos novos cursos do REUNI. De setembro a dezembro foram feitas 2 reuniões semanais para o desenvolvimento do projeto de reforma da EA. Em 23 de dezembro foram entregues as plantas finais e mesmo assim, segundo ele, houveram diversas mudanças no projeto original, feitas pelos órgãos diretores. Mudanças baseadas na quantidade disponível de verba e na incerteza das futuras insltalações do curso de Arquitetura. Aparentemente a vontade da direção é levar o curso para o campus da Pampulha, então toda a reforma tem caráter paleativo e não foi ainda inteiramente concluida (a biblioteca, por exmplo, ainda será reformulada).

A localizacão do laboratório de computacão a princípio não seria no presente local, e sim ao final do corredor, com uma porta de frente para o mesmo. A direção da escola no entanto optou por esta sala lateral por ser de fácil adaptação. Segundo o projeto inicial a disposicão dos computadores seria diferente, seriam 45 computadores e o laboratório seria composto por duas salas paralelas. E as tomadas seriam divididas de dois em dois computadores.

A eletricidade foi feita de maneira esterna (por canaletas de metal) para seguir o padrão já adotado nas outras partes da escola e demandar menos mão-de-obra. No projeto atual, modificado pela direção, seriam 32 computadores, com 18 tomadas distribuídas no espaço.

Podemos observar, no entanto, que existem apenas 30 computadores atualmente no laboratório.

Aspectos técnicos

O laboratório de informática é um local amplo e com uma boa iluminação composta pelas lâmpadas e pela luz indireta que incide na sala através das janelas laterais durante o dia. Do lado externo do prédio, após a parede das janelas, há um muro alto, que impede os raios solares de incidirem diretamente na sala e nos computadores, o que é um aspecto positivo e agradável.

Apesar disso, essa luminosidade natural é desfavoravel para o uso de projeções feito pelos professores do período diurno, o que não ocorre a noite.

Sobre a ventilacão e conforto térmico, à noite a sala é bem confortável, e, pela disposição afastada dos computadores (fontes geradoras de calor e que necessitam de temperatura adequada), não existem problemas com a temperatura ambiente. Já na parte do dia, a sala ainda necessita de uma ventilacão especial, por ser utilizada por mais pessoas e pelas caracteristicas térmicas naturais do horario diurno. No projeto de adequacão da sala feita pelo professor da Escola de Arquitetura Álvaro Drummond, porém, já consta a necessidade de um ar condicionado, que cremos que ainda será implantado pela direcão da escola.

Para compor o laboratório, se deu total ênfase aos 30 computadores Macintosh da Apple, com o argumento de que era necessário investir a verba disponível na melhor tecnologia para aprendizado, deixando o mobiliário em segundo plano, para sofrerem uma alteracão posteriormente.

A acústica do laboratório é péssima, considerando que é um lugar amplo, com paredes paralelas e que não há um local apropriado para o professor ou palestrante estar. O fato dos computadores estarem localizados nas extremidades da sala e a falta de uma maior quantidade de móveis, formando um vão no meio, dificulta o interlocutor de direcionar sua fala para que alcance todos os alunos e cria uma pior acústica, acústica essa que foi desconsiderada no projeto de reforma.

Aspectos de uso

O laboratório é utilizado exclusivamente para as aulas noturnas e diurnas e frequentemente são utilizadas projeções pelos professores. Infelizmente, no horário diurno nem todos os computadores são utilizados, pela falta de tomadas. No noturno, porém, os próprios alunos se encarregam de levar "Ts", para um melhor aproveitamento e um melhor aprendizado.

A sala é ampla e neutra, o que nos permite fazer modificacões e adaptações no uso. A presença de vigas no teto, que sustentam a estrutura e não podem ser removidas, ao mesmo tempo que dividem o esse teto em áreas, limitanto sua utilização, abrem um leque de alternativas criativas para a adequação do espaço de trabalho.

O espaço, no entanto, não foi utilizado da melhor maneira possível, pois apesar de comportar um laboratório, como foi proposto, não atende ao conforto dos ocupantes. Uma melhor adaptacão na distribuição dos computadores e da parte elétrica do local poderiam melhorar o espaço, contribuindo até para uma melhor comunicacao no local. Uma mudanca ou cobertura das vigas dispostas no teto também contribuiria para uma melhor comodidade acústica.

Aspectos formais

O espaco existia desde 1967, como almoxarifado e era dividido em salas menores por paredes. Para sua utilização como laboratório foram removidas as paredes e feita uma reforma, sem porém nenhuma modificação na estrutura. Foi proposto e iniciada a colocação de um novo material no piso. O serviço ficou pela metade por uma sugestão dos atuais professores, segundo o arquiteto Álvaro Drummond, e acatado pela direção como possibilidade de um melhor aproveitamento da verba cedida à faculdade.

A entrada para o laboratório é única, para manter a restrição da utilizacão. Esse acesso se dá pelo corredor interno e através de uma porta provisória, já que o projeto de reforma prevê a existência de 2 portas grandes com duas abas separadas, uma aba de 0,9m e outra de 0,5m (as que estão lá possuem a mesma dimensão, 1,4m, mas com duas abas de 0,7m). Foram inclusive soldadas as portas externas existentes no almoxarifado, feitas para entrada e saída de materiais em grande quantidade.
Não foi dada atenção ao mobiliário, já que o principal objetivo era a tecnologia dos computadores.

Criando espaço

A imagem do livro "Lições de Arquitetura" de Herman Hertzberger tenta trazer liberdade a rigidez da casa funcional do filme francês "Meu Tio" (1958)

A psicogeografia do meu caminho

Definições

Diferentes estratégias do caminhar

• Flanêur: palavra de origem francesa, pode ser traduzida para o português como flanador, pessoa que passea ociosamente, sem objetivo e direção certa. O flanêur possui como moradia a rua e se esconde no meio da multidão.

• Deriva (situacionista): processo de identificação da paisagem urbana através de uma imprevisível caminhada cujo percurso e destinação são definidos pelas próprias necessidades da paisagem. O resultado de tal reconhecimento é um mapa único e pessoal.

• Parkour: atividade popularmente conhecida como um tipo de esporte, mas que pode ser classificada como uma arte que utiliza o próprio corpo para transpor obstáculos presentes em um percurso de modo rápido e eficaz, sem superar os próprios limites físicos. Exige muita concentração, coragem e auto-controle.

A cidade é a localidade onde as três ações são executadas. Cada uma delas, porém, permite que seu praticante observe uma mesma cidade através de olhares completamente diferentes.

Uma inspiração: Vik Muniz

A finitude dos materiais explorados contraposta à imortalidade dos registros.

Essa é uma das características mais marcantes da exposição Vik Muniz, realizada no Museu Inimá de Paula em Belo Horizonte. Através do uso de matéria prima inusitada, como macarrão, chocolate, diamantes, arame e até lixo, o artista brasileiro que ganhou fama mundial vivendo em Nova York apresenta ao visitante um panorama dos seus mais de 20 anos de carreira e, mais que isso, nos transporta a um novo mundo.

As técnicas desenvolvidas e aprimoradas por Vik na criação de seus trabalhos são impressionantes: rapidez no manuseio do chocolate, cuja marca influencia no resultado final, diz ele, ou precisão na escolha da refinação do açúcar, pois somente o cristal foi capaz de criar o efeito do suor no rosto da criança. Cada obra de arte está de algum modo diretamente relacionada ao material utilizado pelo artista. O brasileiro declara, porém, se interessar mais pelo registro de suas idéias depois de executá-las que pela sua criação em si, o que gera seu trabalho fotográfico. Ter como objetivo principal o registro é o que torna possível a utilização de materiais perecíveis e a reciclagem de objetos.

Vik Muniz é capaz de atrair adultos e crianças, profissionais e amadores com sua mágica. E o modo como foi capaz de conduzir sua vida e arte deve servir de inspiração para todos.

Informações sobre a exposição no site http://www.inima.org.br/

Performance Lounge do Profeta

Nosso primeiro desafio...

Para quem chega agora o profeta nunca esteve só: os sofás e a mesa tanto serviram de companhia que já estão tão velhinhos coitados!

Quem diria que esse conjunto foi um simples fruto do acaso e do desleixo... e depois seria ocupado!


Ocupantes: Daniela Marys, Fernanda, Jaqueline, Luciana e Isabela

Registro: http://www.youtube.com/watch?v=Sh0M0GCttt8



E para os que não viram, nosso profeta estava com gripe suina!