Experimentando a arte contemporânea no Inhotim

A arte já passou por um enorme processo de evolução. Esta não foi pura e simplesmente uma evolução linear, na qual métodos antigos são de tempos em tempos substituidos por aqueles mais modernos e eficientes, mas sim um complexo percurso de redescobertas e reinvenção de si mesma. Uma história que nos ajuda a entender a atualidade artística em que vivemos.

Depois de atravessar períodos em que simplicidade e exagero, classicismo e modernismo, religiosidade e paganismo, se revezaram em importância, ou seja, praticamente tudo já foi considerado como ponto central da arte, quais novidades a arte contemporânea poderia nos trazer?

Um parque numa cidade pequena como abrigo para grandes obras de arte nacionais e internacionais para começar. Além da maravilhosa natureza, o parque tem que ser capaz de conduzir naturalmente os visitantes por entre as galerias que ali se escondem, proporcionando vistas únicas.

Cada galeria é única, singular, se destacando uma da outra. Porém nem mesmo as maiores contradições ali apresentadas pela arte são capazes de afetar o conjunto, neste caso chamado Inhotim, espelho de como vivemos na atualidade.

O que a contemporaneidade traz para o observador é uma reflexão sobre a ordem e o significado de coisas que muitas vezes nos passam despercebidas no dia a dia.

A natureza esta paralizada, transformada em arte.

Uma aura branca no meio do jardim ou uma cambalhota a 4 pernas. Aonde os artistas arrumam tanta inspiração? Podemos tentar entender, ler explicações, criar hipóteses... Mas o melhor é poder sentir e participar da arte proposta.

Uma coisa é certa, a arte contemporãnea tem a habilidade de nos mostrar pontos de vista totalmente diferentes e surpreendentes de nós mesmos ou do mundo que nos cerca.