quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Aulas de desenho de observação

Ambiente Externo - Escola de Arquitetura



Ambiente Interno - Laboratório de Informática




terça-feira, 29 de setembro de 2009

DIAGNÓSTICO Laboratório Radames

Aspectos históricos
Esse espaço não foi inaugurado com a primeira parte do prédio da Escola de Arquitetura, inaugurada na década de 50. No início da década de 60 o local em questão era utilizado como campo de futebol e a inauguracão da nova ala do edifício, a terceira do complexo a ser construida e onde se encontra o laboratório, aconteceu em 67.
Mais precisamente a sala em análise era usada como almoxarifado, divido em 2 salas menores. Após sua construcão, a primeira reforma do local foi feita pelo professor de projeto Álvaro Drummond. Esse projeto faz parte da adequação das instalações da UFMG para o recebimento dos novos cursos do REUNI. De setembro a dezembro foram feitas 2 reuniões semanais para o desenvolvimento do projeto de reforma da EA. Em 23 de dezembro foram entregues as plantas finais e mesmo assim, segundo ele, houveram diversas mudanças no projeto original, feitas pelos órgãos diretores. Mudanças baseadas na quantidade disponível de verba e na incerteza das futuras insltalações do curso de Arquitetura. Aparentemente a vontade da direção é levar o curso para o campus da Pampulha, então toda a reforma tem caráter paleativo e não foi ainda inteiramente concluida (a biblioteca, por exmplo, ainda será reformulada).

A localizacão do laboratório de computacão a princípio não seria no presente local, e sim ao final do corredor, com uma porta de frente para o mesmo. A direção da escola no entanto optou por esta sala lateral por ser de fácil adaptação. Segundo o projeto inicial a disposicão dos computadores seria diferente, seriam 45 computadores e o laboratório seria composto por duas salas paralelas. E as tomadas seriam divididas de dois em dois computadores.


A eletricidade foi feita de maneira esterna (por canaletas de metal) para seguir o padrão já adotado nas outras partes da escola e demandar menos mão-de-obra. No projeto atual, modificado pela direção, seriam 32 computadores, com 18 tomadas distribuídas no espaço.

Podemos observar, no entanto, que existem apenas 30 computadores atualmente no laboratório.


Aspectos técnicos


O laboratório de informática é um local amplo e com uma boa iluminação composta pelas lâmpadas e pela luz indireta que incide na sala através das janelas laterais durante o dia. Do lado externo do prédio, após a parede das janelas, há um muro alto, que impede os raios solares de incidirem diretamente na sala e nos computadores, o que é um aspecto positivo e agradável.

Apesar disso, essa luminosidade natural é desfavoravel para o uso de projeções feito pelos professores do período diurno, o que não ocorre a noite.













Sobre a ventilacão e conforto térmico, à noite a sala é bem confortável, e, pela disposição afastada dos computadores (fontes geradoras de calor e que necessitam de temperatura adequada), não existem problemas com a temperatura ambiente. Já na parte do dia, a sala ainda necessita de uma ventilacão especial, por ser utilizada por mais pessoas e pelas caracteristicas térmicas naturais do horario diurno. No projeto de adequacão da sala feita pelo professor da Escola de Arquitetura Álvaro Drummond, porém, já consta a necessidade de um ar condicionado, que cremos que ainda será implantado pela direcão da escola.


Para compor o laboratório, se deu total ênfase aos 30 computadores Macintosh da Apple, com o argumento de que era necessário investir a verba disponível na melhor tecnologia para aprendizado, deixando o mobiliário em segundo plano, para sofrerem uma alteracão posteriormente.

A acústica do laboratório é péssima, considerando que é um lugar amplo, com paredes paralelas e que não há um local apropriado para o professor ou palestrante estar. O fato dos computadores estarem localizados nas extremidades da sala e a falta de uma maior quantidade de móveis, formando um vão no meio, dificulta o interlocutor de direcionar sua fala para que alcance todos os alunos e cria uma pior acústica, acústica essa que foi desconsiderada no projeto de reforma.


Aspectos de uso

O laboratório é utilizado exclusivamente para as aulas noturnas e diurnas e frequentemente são utilizadas projeções pelos professores. Infelizmente, no horário diurno nem todos os computadores são utilizados, pela falta de tomadas. No noturno, porém, os próprios alunos se encarregam de levar "Ts", para um melhor aproveitamento e um melhor aprendizado.

A sala é ampla e neutra, o que nos permite fazer modificacões e adaptações no uso. A presença de vigas no teto, que sustentam a estrutura e não podem ser removidas, ao mesmo tempo que dividem o esse teto em áreas, limitanto sua utilização, abrem um leque de alternativas criativas para a adequação do espaço de trabalho.


O espaço, no entanto, não foi utilizado da melhor maneira possível, pois apesar de comportar um laboratório, como foi proposto, não atende ao conforto dos ocupantes. Uma melhor adaptacão na distribuição dos computadores e da parte elétrica do local poderiam melhorar o espaço, contribuindo até para uma melhor comunicacao no local. Uma mudanca ou cobertura das vigas dispostas no teto também contribuiria para uma melhor comodidade acústica.


Aspectos formais


O espaco existia desde 1967, como almoxarifado e era dividido em salas menores por paredes. Para sua utilização como laboratório foram removidas as paredes e feita uma reforma, sem porém nenhuma modificação na estrutura. Foi proposto e iniciada a colocação de um novo material no piso. O serviço ficou pela metade por uma sugestão dos atuais professores, segundo o arquiteto Álvaro Drummond, e acatado pela direção como possibilidade de um melhor aproveitamento da verba cedida à faculdade.


A entrada para o laboratório é única, para manter a restrição da utilizacão. Esse acesso se dá pelo corredor interno e através de uma porta provisória, já que o projeto de reforma prevê a existência de 2 portas grandes com duas abas separadas, uma aba de 0,9m e outra de 0,5m (as que estão lá possuem a mesma dimensão, 1,4m, mas com duas abas de 0,7m). Foram inclusive soldadas as portas externas existentes no almoxarifado, feitas para entrada e saída de materiais em grande quantidade.
Não foi dada atenção ao mobiliário, já que o principal objetivo era a tecnologia dos computadores.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Criando espaço

A imagem do livro "Lições de Arquitetura" de Herman Hertzberger tenta trazer liberdade a rigidez da casa funcional do filme francês "Meu Tio" (1958)